A publicitária foi encontrada morta nesta terça-feira (24), após passar quatro dias sem água, comida e agasalho aguardando resgate
O corpo de Juliana Marins, que foi encontrada sem vida nesta terça-feira (24), após ter caído no vulcão Rinjani, foi resgatado na Indonésia. A operação da Agência Nacional e Busca e Resgate (Basarnas) da Indonésia levou sete horas até içar o corpo da brasileira a uma base. O resgate começou às 6h (19h em Brasília) de terça-feira e terminou na manhã desta quarta-feira (25). Saiba mais em TVT News.
De acordo com o chefe da Basarnas, Mohammad Syaffi, o resgate foi demorado, por conta das condições climáticas extremas que dificultam a visibilidade e o terreno arenoso.O clima desfavorável impediu a utilização de um helicóptero na operação e levou ao sistema de cordas e içamento.
Liat perjuangan Tim SAR gabungan beserta Basarnas hingga malam saat ini melanjutkan mengevakuasi Korban Juliana Marins dari atas gunung Rinjani untuk dievakuasi kebawah
Saat ini kabar dari bung Agam Ranjani beristirahat dahulu di Pos 2 sebelum melanjutkan perjalanan.
kalau… pic.twitter.com/OQVhw6QRnr
— heulaaluhe (@aingriwehuy) June 25, 2025
Um montanhista acompanhou o resgate e registrou a retirada do corpo de Juliana Marins. A brasileira foi encontrada 600 metros abaixo da trilha do vulcão Rinjani, onde permaneceu por quatro dias sem água, comida e agasalho aguardando resgate.
O corpo de Juliana Marins será levado ao Bayangkara, em Mataram, na ilha de Lombok, onde ocorreu o acidente. O processo de repatriação será responsabilidade das autoridades brasileiras e da família, de acordo com o chefe da Basarnas.

Entenda o caso de Juliana Marins
Juliana Marins se acidentou no sábado (21), quando caiu da borda do vulcão Rinjani, o segundo maior da Indonésia, durante uma trilha. Horas após a queda, Juliana foi localizada por um drone, quando ainda estava viva.
No domingo (22), o Itamaraty fez contato com o governo indonês para cobrar uma operação de resgate da brasileira. As falhas no resgate ocorreram por leniência da Indonésia, além das dificuldades climáticas. Na segunda-feira (23), Juliana não se movia quando bombeiros a localizaram novamente com um drone de visualização térmica.
Na terça-feira (24), uma equipe de sete socorristas localizou o corpo da brasileira, já sem vida. A família confirmou a morte de Juliana Marins pela manhã: “Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido”.
A publicitária de Niterói, no Rio de Janeiro, era influenciadora nas redes sociais, onde acumula mais de 20 mil seguidores. O acidente ocorreu durante um mochilão pelo sudeste asiático.