terça-feira , 17 de junho 2025

PF indicia Bolsonaro, Carluxo e Ramagem no caso da Abin paralela

Relatório da PF indicia Bolsonaro, o filho Carlos e deputado Ramagem por esquema ilegal de espionagem

De acordo com informações que circulam na imprensa, a Polícia Federal (PF) conclui inquérito da Abin paralela e indicia Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, Ramagem e diretor da agência. Leia em TVT News

(conteúdo em atualização)

Caso da Abin paralela leva ao indiciamento de Bolsonaro, Carlos Bolsonaro e Ramagem

A Abin Paralela é o nome dado ao esquema que envolvia espionagem ilegal de pessoas consideradas, pelo governo Bolsonaro, como adversárias.

Para investigadores, o deputado federal Alexandre Ramagem montou o esquema, Carlos Bolsonaro era o chefe do gabinete do ódio – que usava as informações para atacar publicamente os alvos – e Bolsonaro era o beneficiário.

Atual cúpula da Abin foi implicada por obstruir as investigações.

O relatório da PF foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF)

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Ramagem é réu no caso da tentativa de golpe e era o chefe da Abin de Bolsonaro. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O que é a Abin Paralela

De acordo com o blog da jornalista Daniela Lima, da Globonews, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro (PL), o filho dele, vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Luiz Fernando Corrêa, diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin), no inquérito que investigou o uso da Abin para espionagem ilegal durante o governo Bolsonaro.

O blog afirma que, ao todo, 35 pessoas foram indicadas.

Ainda de acordo com a jornalista Daniela Lima, a PF afirma que:

  • Alexandre Ramagem, que foi diretor da Abin na gestão Bolsonaro, estruturou o esquema de espionagem ilegal de pessoas consideradas adversárias pelo governo do ex-presidente Bolsonaro
  • O vereador Carlos Bolsonaro é apontado como o chefe do gabinete do ódio, que usava as informações obtidas ilegalmente para atacar publicamente os alvos por meio das redes sociais.
  • O ex-presidente Bolsonaro, segundo a investigação da PF, sabia e se beneficiava do esquema ilegal de espionagem, chamado de Abin paralela.
  • Já a atual direção da Abin teria agido para atrapalhar as apurações, que se desenrolaram sob o atual governo.

Alexandre Ramagem também é réu na investigação de tentativa de golpe de Estado

Antes de ser eleito deputado federal, Ramagem foi diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e foi acusado de usar a estrutura do órgão para espionar ilegalmente desafetos de Bolsonaro. O caso ficou conhecido como “Abin paralela”.

Crédito do Matéria

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