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time chocolate ou time frutas?
Quando o assunto é panetone, você é do time chocolate ou time frutas cristalizadas? Aprenda receita de panetone que funciona nas duas versões e faça sucesso nas festas de fim de ano. Leia em TVT News.
Receita de panetone, o clássico natalino preferido dos brasileiros
O panetone é presença garantida nas mesas de fim de ano e um dos produtos mais tradicionais do Natal brasileiro. Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI), mais de 40 milhões de unidades são consumidas no país durante a temporada, seja para presentear ou vender.
“Para quem gosta de se aventurar na cozinha ou quer oferecer algo especial aos clientes, aprender a fazer um panetone pode transformar a ceia. Esse é um dos preparos mais emblemáticos do Natal, porque une tradição, aroma e memória afetiva. A massa é rica, amanteigada e exige passos específicos para garantir maciez, estrutura e sabor”, explica Rafael Fraga, Chef de Gastronomia da Prática.
Para celebrar a época mais esperada do ano, o Chef ensina uma receita de Panetone, para surpreender na ceia, presentear ou acrescentar no cardápio de vendas.
Confira a receita de panetone
Ingredientes
• 500 g de farinha de trigo
• 10 g de fermento biológico seco
• 100 g de açúcar.
• 5 g de sal.
• 4 gemas.
• 100 g de manteiga.
• 200 ml de água ou leite morno.
• 1 colher de chá de essência de panetone.
• 150 g de frutas cristalizadas ou gotas de chocolate.
• Raspa de laranja (opcional).
Modo de preparo
- Misture a farinha, o açúcar, o fermento e o sal.
- Acrescente as gemas, a essência e a água/leite aos poucos até formar uma massa homogênea.
- Adicione a manteiga e sove até a massa ficar lisa e elástica.
- Misture as frutas ou o chocolate.
- Deixe a massa descansar até dobrar de volume.
- Coloque em formas próprias e deixe crescer novamente.
- Asse em forno pré-aquecido a 180°C até dourar.
Dicas para quem vai vender panetone
Para quem vai vender, algumas técnicas ajudam a deixar a massa ainda mais fofinha e úmida, como respeitar o tempo de descanso, acertar a quantidade de gordura e equilibrar bem as frutas ou gotas de chocolate.
Para quem compra, vale prestar atenção em detalhes simples, como textura macia, casca dourada, cheiro característico de panetone e validade adequada.
“Quem gosta de inovar pode rechear, transformar em sobremesas natalinas ou até usar o panetone em receitas como rabanada, pudim ou torradas doces” finaliza Rafael.

Qual a origem do panetone?
A origem do panetone é associada à cidade de Milão, na região da Lombardia. Registros históricos indicam que, ainda na Idade Média, pães enriquecidos com mel, frutas secas e manteiga já eram preparados em períodos festivos. Esses ingredientes, considerados caros à época, eram reservados a datas especiais e simbolizavam prosperidade e partilha.
Uma das versões mais conhecidas sobre o surgimento do panetone envolve um jovem aprendiz de padeiro chamado Toni. Segundo a tradição popular, ele teria improvisado um pão ao misturar ovos, manteiga, frutas secas e açúcar à massa básica, após um acidente na cozinha. O resultado teria agradado tanto que passou a ser chamado de “pane di Toni”, expressão que, com o tempo, deu origem ao nome panetone. Embora a história não seja comprovada por documentos, ela faz parte do imaginário cultural italiano.
Como o panetone se popularizou?
No início do século XX, dois padeiros milaneses empreendedores começaram a produzir panetone em grandes quantidades no resto da Itália. Em 1919, Angelo Motta iniciou a produção de sua marca homônima de bolos.
Foi também Motta quem revolucionou o panetone tradicional, dando-lhe seu formato alto e arredondado, fazendo a massa crescer três vezes, ou quase 20 horas, antes de assar, o que lhe conferiu a textura leve que hoje conhecemos.
A receita foi adaptada pouco depois por outro padeiro, Gioacchino Alemagna, por volta de 1925, que também deu seu nome a uma marca popular que existe até hoje.

E o panetone no Brasil?
No Brasil, o panetone chegou principalmente por meio da imigração italiana, intensificada no final do século 19 e início do século 20. Famílias de trabalhadores trouxeram costumes alimentares que se misturaram à cultura local. Com o passar das décadas, o doce ganhou espaço no comércio e se adaptou ao paladar brasileiro, com variações como chocolate, doce de leite e recheios cremosos.
Hoje, o panetone faz parte do cotidiano de milhões de famílias, também como fonte de renda para trabalhadores da indústria alimentícia e de padarias artesanais


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