SintraMog Sindicato dos trabalhadores nas Indústrias da Construção e Mobiliário de Mogi das Cruzes e Região
Luyara Franco, filha de Marielle, assumirá a direção geral do Instituto Marielle Franco a partir de 25 de julho. A transição na liderança reafirma o compromisso do Instituto com a defesa dos direitos humanos, da democracia e da justiça social, dando continuidade ao legado de Marielle Franco. Saiba mais na TVT News.
Fundado em 2018, após o assassinato da vereadora, o Instituto Marielle Franco tem como missão inspirar, conectar e potencializar mulheres negras, pessoas LGBTQIA+ e moradores de periferias na construção de ações transformadoras. A organização atua sob quatro pilares fundamentais: lutar por justiça, defender a memória, multiplicar o legado e regar as sementes.
Uma liderança enraizada no legado
Luyara Franco, ativista, moradora de favela e educadora física, traz consigo um vínculo pessoal e político profundo com o trabalho da mãe e com o próprio Instituto. Sua participação na organização desde cedo a preparou para os desafios da luta antirracista, feminista e periférica. Sua liderança não só honra o legado de Marielle, mas também reflete o compromisso coletivo do Instituto com os ideais de justiça, equidade e transformação social.
Em suas palavras, Luyara declara que assume a direção com o objetivo de “honrar o legado da minha mãe, fortalecer as sementes que resistem nas periferias e enfrentar a violência política de gênero.”
A nomeação de Luyara Franco como diretora executiva ocorre em um momento desafiador no Brasil. O aumento da violência política de gênero, o avanço da extrema direita e a proximidade das eleições de 2026 tornam ainda mais urgente o fortalecimento da democracia por meio da atuação de lideranças historicamente marginalizadas. O Instituto reitera a importância de ampliar a participação de defensores dos direitos humanos, com especial atenção à proteção de mulheres negras e LGBTQIA+ na política.
Ações e convite à sociedade
O Instituto Marielle Franco tem um histórico de ações significativas, incluindo:
- O acompanhamento do caso Marielle e Anderson, buscando justiça para o assassinato da vereadora e de seu motorista.
- A Escola Marielle de Comunicação, para capacitar novos comunicadores.
- A Agenda Marielle Franco, que pauta debates importantes.
- O Festival Justiça por Marielle e Franco, um evento que celebra a memória e a luta.
- Campanhas de conscientização como “Não Seremos Interrompidas” e “Com violência política contra mulheres negras, cis e trans, não há democracia”.
- Iniciativas como a Plataforma Antirracista nas Eleições e o Mapa dos Coletivos.
O Instituto Marielle Franco convida toda a sociedade a acompanhar esta nova etapa de gestão, que será marcada pelo fortalecimento das agendas coletivas, da resistência e da construção de ferramentas políticas para um futuro mais justo e equitativo.
Com Assessoria de Imprensa
