sábado , 24 de maio 2025

Professores de faculdades particulares de SP marcam greve

A categoria quer melhores salários e a manutenção de outros benefícios que estão sendo “empurrados com a barriga” pelos patrões

Professores ligados a faculdades particulares do Estado de São Paulo farão paralisação de suas atividades a partir de segunda-feira (2). A deliberação foi tomada na última quinta-feira (22). Entenda a greve na TVT News.

A greve deve ocorrer a partir do dia 2 de junho. Uma assembleia estadual online já está marcada para quinta-feira (29), para avaliar o movimento e organizar a paralisação.

Entenda greve dos professores de universidades particulares

A decisão aconteceu com os docentes se manifestando nas assembleias realizadas pelos sindicatos integrantes da Federação nas diversas regiões do Estado.

Nessas assembleias, a categoria rejeitou a contraproposta apresentada pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de SP (Semesp) após 12 rodadas de negociação da campanha salarial dos professores do ensino superior privado, cuja data-base é 1º de março.

No dia 16 de maio, o sindicato patronal apresentou contraproposta que prevê aplicar sobre os salários somente a reposição da inflação, sem aumento real, e a partir de setembro.

As diferenças salariais, entre março e setembro, seriam pagas em forma de abono, divididas em três parcelas. Isto representaria ainda mais perdas para os docentes. A insatisfação dos professores também envolve outros itens da CCT, que são alvo dos patrões, como a bolsa de estudos e assistência médico-hospitalar.

“Os patrões oferecem migalhas e a greve está marcada. Os professores foram claros: querem respeito e aumento do poder aquisitivo,” argumenta Celso Napolitano, presidente da Fepesp e do Sindicato dos Professores de São Paulo (SinproSP.)

Napolitano denuncia que os representantes do Semesp “empurram com a barriga” a negociação desde fevereiro, quando Fepesp e os sindicatos entregaram a pauta de reivindicações.

Ao mesmo tempo, eles apresentaram uma pauta própria desmontando direitos essenciais da categoria e que regulam as relações de trabalho no ensino superior privado paulista.

A média da inflação acumulada entre março de 2024 e fevereiro de 2025 é de 4,69% (IBGE e Fipe). Mas a diretoria da Fepesp destaca que só o aumento dos alimentos já foi bem acima deste índice. Na segunda-feira (26), o Semesp será informado sobre a greve, marcada para iniciar no dia 2 de junho.

Por Assessoria de imprensa do SinproSP

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