o que se sabe até agora

Eram 9h30 da manhã de domingo (19) quando quatro homens subiram por um guindaste, cerraram a janela, invadiram a Galeria Apolo e roubaram oito jóias “de que estavam expostas no Museu do Louvre. A operação completa durou cerca de 7 minutos. Saiba mais na TVT News.

Difícil imaginar que alguém teria a ousadia e a coragem de realizar o roubo do século em plena luz do dia, mais difícil ainda será a tarefa da polícia de identificar quem foram as quatro pessoas responsáveis pelo inimaginável.

O Museu do Louvre abre reúne mais de 33 mil peças de todos os tipos de arte que contam a história do mundo. Fica aberto para visitação das 9h às 18h. No momento do roubo, centenas de turistas já ocupavam os salões e tiravam fotos.

Do lado de fora, próximo ao Rio Sena, quatro pessoas começavam a subir por um guindaste que já estava estacionado ao lado do museu. Ao chegar no primeiro andar, usaram ferramentas elétricas para quebrar o vidro.

De acordo com o Ministério da Cultura da França, os alarmes soaram e a equipe de segurança começou o protocolo para a invasão, acionando demais autoridades e protegendo os turistas.

Na sequência, os ladrões ameaçaram os seguranças que estavam no local e correram para pegas as jóias. No total, foram roubadas oito peças do Louvre. Duas delas já foram recuperadas — foram deixadas para trás durante a fuga.

Como se não estivesse francês suficiente, os ladrões fugiram em duas scooters, moto tradicional usada no país. O roubo tem tantas nuances fascinantes que parece um filme ou uma série como “Lupin”, um thriller que acompanha a vida de um ladrão.

A ministra da Cultura, Rachida Dati, descreveu os ladrões como “experientes” e contou que eles entraram “calmamente” no Louvre. Também esclareceu que não houve violência. As falas foram feitas durante entrevista ao canal de notícias francês TF1.

Informations relatives au vol par effraction survenu ce dimanche 19 octobre au musée du Louvre. pic.twitter.com/Qb1G8Jgg1w

— Musée du Louvre (@MuseeLouvre) October 19, 2025

As jóias tem “valor inestimável” por reunir a história da França em diamantes e outras pedras preciosas.

A federação sindical Solidaires alega que foi uma “falha de segurança de uma gravidade sem precedentes e, no entanto, largamente previsível”.

Em junho, os trabalhadores do Louvre realizaram uma greve contra a superlotação do museu e às condições de trabalho precárias. Para eles, essas condições facilitaram a realização do roubo.