No dia 21 de outubro, o grupo de pesquisa Religião e Política no Brasil Contemporâneo…

quais os direitos de Maria de Fátima com emprego CLT
Personagem trocou os golpes pela rotina assalariada nos capítulos finais da novela
Prevista para terminar nesta sexta-feira (17), Vale Tudo entra em seus capítulos finais centrada nas consequências da morte de Odete Roitman (Debora Bloch). No entanto, outro enredo tem ganhado destaque nas redes sociais: a virada de Maria de Fátima (Bella Campos), que, após uma série de esquemas frustrados para enriquecer, acabou se rendendo à vida de carteira assinada. Leia em TVT News.
Nos últimos episódios, a filha de Raquel (Taís Araújo) até tentou conquistar um emprego “à sua altura”, mas recebeu uma sequência de negativas. Sem alternativas, acabou aceitando o cargo de atendente em uma padaria.
A reviravolta de Maria de Fátima em Vale Tudo
Desde o início da trama, Maria de Fátima faz jus ao título da novela. Ambiciosa, ela vendeu a casa da própria mãe às escondidas para fugir para o Rio de Janeiro em busca de uma vida luxuosa.
Ao longo da história, seu principal objetivo foi conquistar um marido rico e aplicar golpes ao lado do cúmplice e amante César (Cauã Reymond). Em parceria com Odete, ela chega a investir em um casamento com Afonso (Humberto Carrão).
No entanto, o plano desmorona quando Afonso descobre a traição. Como o casamento não previa divisão de bens, Maria de Fátima sai da relação sem nada. Ainda assim, ela insiste em encurtar o caminho até a fortuna, chegando a chantagear Odete após descobrir que Leonardo (Guilherme Magon), filho da empresária dado como morto, está vivo.
Mas o esquema vai por água abaixo com a revelação do mistério e a morte de Odete Roitman. Sem opções, Maria de Fátima decide aceitar um emprego formal e tentar recomeçar.
O que muda com o regime CLT adotado por Maria de Fátima em Vale Tudo?
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é o principal conjunto de normas que regula as relações de emprego no Brasil, garantindo condições justas tanto para trabalhadores quanto para empregadores.
Com a carteira assinada, o trabalhador passa a contar com uma série de direitos que garantem mais segurança e estabilidade no emprego. Entre os principais estão:
- Férias remuneradas: período de descanso anual com pagamento correspondente ao salário.
- 13º salário: gratificação de fim de ano equivalente a um salário mensal.
- Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS): depósito mensal feito pelo empregador em uma conta vinculada, que pode ser sacado em situações específicas, como demissão sem justa causa.
- Descanso semanal: direito a pelo menos um dia de folga por semana.
- Horas extras: remuneração adicional pelo trabalho realizado além da jornada prevista em contrato.
Já em relação aos benefícios, os mais comuns incluem o vale-alimentação (VA) e o vale-refeição (VR), que ajudam a cobrir despesas com alimentação. Além disso, muitas empresas oferecem vale-transporte, plano de saúde e outros auxílios.
A CLT também garante direitos em casos de desligamento sem justa causa, além de assegurar licenças e afastamentos em situações específicas, oferecendo proteção ao trabalhador. Entre os principais benefícios estão:
- Aviso prévio: período de notificação antes da rescisão do contrato, garantindo tempo para reorganização profissional.
- Saque do FGTS: possibilidade de retirar o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço em caso de demissão sem justa causa.
- Seguro-desemprego: benefício temporário para trabalhadores que perderam o emprego involuntariamente.
- Abono salarial: pagamento anual destinado a trabalhadores que atendem aos critérios do programa PIS/PASEP.
- Licenças e afastamentos: incluem, entre outras, licença maternidade, licença paternidade e afastamentos por saúde, acidentes ou motivos familiares.
Os descontos em folha são limitados por lei, podendo chegar a até 30% do salário, englobando contribuições como INSS, FGTS e planos opcionais.

Quais benefícios Maria de Fátima pode utilizar como CLT?
No caso da personagem, por exemplo, a licença-maternidade pode ser útil, oferecendo suporte financeiro e estabilidade enquanto ela se prepara para a chegada do bebê.
Além disso, a CLT garante que a gestante tenha estabilidade no emprego durante todo o período de gravidez. Isso significa que, desde a confirmação da gestação até cinco meses após o parto, a trabalhadora não pode ser demitida sem justa causa.
A licença-maternidade, que tem duração mínima de 120 dias, permite que a mãe possa se dedicar aos primeiros meses do bebê com segurança, sem comprometer o vínculo empregatício.
A nova vida dificilmente realizará o sonho de Maria de Fátima de se tornar milionária. Por outro lado, pode representar uma oportunidade de paz e redenção após uma trajetória marcada por golpes, traições e reviravoltas.

Com informações da assessoria de imprensa
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