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Plebiscito pelo fim da escala 6x1e isenção do IR entra na reta final
Votação termina neste domingo (12); resultado servirá para pressionar o Congresso
O Plebiscito Popular 2025 – Por um Brasil Mais Justo e Soberano entra na sua reta final com ampla mobilização em todo o país. A votação, que termina no próximo domingo (12), propõe duas mudanças estruturais: a redução da jornada de trabalho sem redução de salário, com o fim da escala 6×1, e uma reforma tributária progressiva, que prevê isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil por mês e taxação das grandes rendas, acima de R$ 600 mil por ano.
Organizado por entidades do movimento sindical, popular e estudantil — entre elas a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a União Nacional dos Estudantes (UNE) —, o plebiscito mobiliza milhares de voluntários em escolas, sindicatos, praças e plataformas digitais. A meta é atingir milhões de votos e reforçar a pressão sobre o Congresso Nacional, onde as duas propostas estão em tramitação.
Jornada digna e o fim da escala 6×1
A pauta trabalhista busca reduzir a jornada semanal de 44 para 36 horas sem diminuição dos salários, além de acabar com o regime de seis dias de trabalho por um de descanso, conhecido como escala 6×1. Para os organizadores, a medida é essencial para combater o desemprego, melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores e adequar o Brasil às práticas já adotadas em diversos países desenvolvidos.
“O fim da escala 6×1 é uma bandeira histórica da classe trabalhadora”, afirmou Sérgio Nobre, presidente da CUT, em declaração publicada no portal da central. “O Brasil precisa distribuir melhor o tempo de trabalho e o tempo de vida. As pessoas estão adoecendo, vivendo para trabalhar. A redução da jornada é uma pauta de civilização.”
Além da questão humanitária, as centrais destacam que a redução da jornada pode gerar até 3 milhões de novos empregos formais, ao redistribuir as horas de trabalho entre mais trabalhadores. Para a secretária-geral da CUT, Jandyra Uehara, trata-se de “uma das principais formas de combater o desemprego estrutural e valorizar o trabalho digno num país que ainda convive com longas jornadas e baixos salários”.
Nesta semana, proposta do senador Paulo Paim (PT-RS), com relatoria Rogério Carvalho (PT-SE), que põe fim à escala 6×1 começou a tramitar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Com a mesma finalidade, outro projeto da deputada federal Erika Hilton (Psol-SP), apoiado pelo movimento Vida Além do Trabalho (VAT), também tramita na Câmara, mas enfrenta dificuldades para avançar.
Reforma tributária com justiça social
A segunda pauta do plebiscito é a reforma tributária progressiva, que visa isentar o Imposto de Renda (IR) de quem ganha até R$ 5 mil mensais e estabelecer uma alíquota mínima de 10% sobre rendas acima de R$ 600 mil por ano. A proposta busca inverter a lógica atual do sistema tributário brasileiro, considerado um dos mais desiguais do mundo.
A ideia está em consonância com o projeto de lei encaminhado pelo governo Lula ao Congresso Nacional, que foi aprovado na Câmara dos Deputados e agora está sob relatoria do senador Renan Calheiros (MDB-AL). Segundo o senador, o objetivo é “aprofundar o debate sobre justiça fiscal e garantir que quem ganha mais contribua mais com o país”.
“Não é possível continuar tributando o consumo e o salário enquanto as grandes fortunas e rendas financeiras ficam praticamente intocáveis”, afirmou Renan durante sessão no Senado. O relator prometeu apresentar parecer ainda neste mês, após ouvir entidades da sociedade civil e movimentos que participaram da campanha pelo plebiscito.
O tema da isonomia tributária tem sido reforçado pelo próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, em reuniões recentes com representantes da CUT e de movimentos populares, reiterou o compromisso de “corrigir injustiças históricas do sistema tributário”. Segundo ele, “quem vive de salário não pode continuar pagando proporcionalmente mais imposto que os super-ricos”.
Mobilização nacional
Com o encerramento da votação se aproximando, os organizadores do plebiscito convocaram um mutirão nacional de votos neste fim de semana. Mesas de votação estão espalhadas em escolas, sindicatos, praças e igrejas, além da plataforma digital disponível em plebiscitopopular.org.br.
De acordo com a coordenação nacional, a expectativa é que milhões de brasileiros participem até o domingo. “É um grande exercício de cidadania e um recado claro ao Congresso e ao governo de que o povo quer mudanças estruturais”, afirmou Adriana Magalhães, integrante do comitê nacional do Plebiscito Popular.
O modelo de consulta segue a tradição de outros grandes plebiscitos populares realizados desde os anos 2000, como o da Campanha contra a ALCA (2002) e o Plebiscito pela Constituinte do Sistema Político (2014), que reuniram milhões de assinaturas em todo o país.
Pressão sobre o Congresso
Os resultados do plebiscito serão divulgados na próxima semana e entregues oficialmente aos presidentes da Câmara e do Senado, além do Palácio do Planalto, em ato público previsto para Brasília. O objetivo é transformar a mobilização popular em força política para acelerar a tramitação das propostas.
Com a votação se encerrando no domingo, a mobilização popular segue intensa. Nas redes sociais, a hashtag #VoteNoPlebiscitoPopular se tornou uma das mais compartilhadas entre movimentos sociais e lideranças sindicais. “Queremos mostrar que o Brasil não aceita mais desigualdade como destino”, resumiu Sérgio Nobre, da CUT.
Pressione você também pela votação do fim da escala 6×1: plebiscito vai até 12/10
O plebiscito popular que pede o fim da escala 6×1 e a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil está com votação aberta até dia 12 de outubro. Veja como votar.
Como votar no Plebiscito Popular pelo fim da escala 6×1?

Para participar da votação, você pode acessar a urna da TVT News clicando aqui ou lendo o QR Code ao lado.
Preencha os dados com seu nome completo, e-mail ativo e número de telefone.
A primeira pergunta é “você é a favor da redução da jornada de trabalho sem redução salarial e do fim da escala 6×1?”. Para concordar com o fim da escala 6×1, selecione a opção “sim”.
Para concluir, é preciso responder também a segunda pergunta: “você é a favor de que quem ganhe mais de 50 mil por mês pague mais imposto de renda para que quem recebe até 5 mil por mês não pague?”. Caso você concorde, vote “sim”.

Como votar presencialmente no Plebiscito Popular pelo fim da escala 6×1?
Vote, presencialmente, até o dia 12 de outubro! Não perca o prazo!
O Plebiscito Popular 2025 é uma iniciativa dos movimentos sociais, centrais sindicais, juventudes, artistas, entidades de fé e partidos progressistas para ouvir a população brasileira sobre temas urgentes e pressionar por mudanças fundamentais.
Você também pode votar on-line: a TVT tem uma urna para votação on-line do Plebiscito

Como votar presencialmente no Plebiscito Popular pelo fim da escala 6×1?
Para votar é necessário procurar o endereço da urna mais próxima. Para facilitar, a organização do Plebiscito Popular 2025 criou uma planilha com todos os locais e horários, acesse neste link!
Para votar é simples, você não precisa levar documento. Na cédula só é solicitado o seu nome completo, telefone pessoal e e-mail.
Na sequência, responda duas perguntas:
A primeira pergunta é “você é a favor da redução da jornada de trabalho sem redução salarial e do fim da escala 6×1?”.
Para concordar com o fim da escala 6×1, selecione a opção “sim”.
Para concluir, é preciso responder também a segunda pergunta: “você é a favor de que quem ganhe mais de 50 mil por mês pague mais imposto de renda para que quem recebe até 5 mil por mês não pague?”.
Caso você concorde, vote “sim”.
Como qualquer pessoa pode cadastrar para ser uma urna [veja mais abaixo como você pode ser uma urna], novos locais podem surgir. A planilha disponível é atualizada automaticamente.
Onde votar pelo fim da escala 6×1?
A TVT News separou alguns dos locais de votação para te ajudar. Lembre-se que todos os endereços se encontram neste link!
Os pontos de votação estão concentrados nos grandes centros urbanos e em sedes de movimentos sindicais e políticos. Infelizmente, ainda não há pontos de votação em todos os estados.
Também é necessário verificar o horário de funcionamento, alguns pontos tem horário restrito então não perca a viagem.
Também é preciso verificar se as urnas ainda seguem abertas. A recomendação é que leia o detalhamento do funcionamento na coluna F da planilha. Alguns dos pontos de votação já foram descontinuados ou tem duração limitada.
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