São Paulo lidera em segurança no trânsito

O estado de São Paulo é o mais seguro do Brasil em relação ao trânsito. Com uma taxa de 10,9 mortes por 100 mil habitantes, o estado aparece como líder em segurança viária no país, conforme estudo do Centro de Liderança Pública (CLP). Leia mais notícias sobre trânsito com a TVT News.

Os dados, antecipados à imprensa e baseados nas informações mais recentes do DataSUS (2023), integram o Ranking de Competitividade dos Estados 2025, previsto para lançamento oficial em agosto.

Qual o ranking da segurança do trânsito no Brasil?

No extremo oposto, Tocantins (37,8) e Mato Grosso (34,9) apresentam as piores taxas de mortalidade no trânsito, mais que o triplo do índice paulista. A média nacional é de 17,17 óbitos por 100 mil habitantes, o que evidencia a dimensão do desafio enfrentado por algumas unidades federativas.

Além da posição de destaque de São Paulo, outros estados como o Distrito Federal (11,18) e o Rio de Janeiro (12,24) também figuram abaixo da média nacional. A análise regional reforça o protagonismo do Sudeste, que possui a menor taxa média de mortalidade (12,99), contrastando com o Centro-Oeste, que lidera negativamente com 24,68 mortes por 100 mil; 44% acima da média brasileira.

Segurança no trânsito: melhores desempenhos estaduais

Desigualdades entre municípios

Entre as capitais, São Paulo também se sobressai: com apenas 2,58 mortes por 100 mil habitantes, ostenta a menor taxa entre todas, seguida por Belém (6,52). Já Palmas (38,98) e Recife (34,79) figuram com os piores índices entre as capitais. Nos municípios de pequeno porte, os números chegam a níveis críticos: Pimenteiras do Oeste (RO) registrou 324 mortes por 100 mil habitantes, seguida por Conquista D’Oeste (MT) com 265, e São José do Herval (RS), com 262.

Capitais – Menores taxas

O estudo, que integra as ações do CLP para o Movimento Maio Amarelo, alerta para a importância de políticas públicas contínuas. “Reduzir a violência no trânsito exige o fortalecimento das leis de segurança viária, investimentos em infraestrutura, campanhas educativas e fiscalização eficaz”, afirma Tadeu Barros, diretor-presidente do CLP. Ele também destaca o papel fundamental do atendimento pós-acidente, que pode ser decisivo na preservação de vidas.

Disparidades populacionais

Os dados revelam que a proporção de mortes em relação à população é um indicador relevante. São Paulo, por exemplo, concentra 21,87% da população brasileira, mas apenas 13,94% das mortes no trânsito. Já Tocantins, com apenas 0,74% da população nacional, responde por 1,64% das mortes, o dobro do esperado proporcionalmente.

Mato Grosso segue lógica semelhante: representa 1,80% da população, mas contribui com 3,66% dos óbitos. Ambas as unidades federativas demonstram que há um desequilíbrio entre número de habitantes e mortes por acidentes viários.

O indicador de trânsito

O indicador de mortalidade nos transportes, analisado pelo CLP, calcula a razão entre o número de óbitos provocados por acidentes de transporte (por local de ocorrência) e a população do local (por grupo de 100 mil habitantes). O levantamento abrangeu os 27 estados e 5.221 municípios do país, com o objetivo de fomentar a conscientização sobre a gravidade dos acidentes de trânsito e promover ações concretas por parte do poder público, sociedade civil e setor privado.

Dados do trânsito

Média Nacional

• 17,17 mortes/100 mil habitantes

Melhores desempenhos estaduais

Piores desempenhos estaduais

Desempenho por Região

Capitais – Menores taxas

Capitais – Maiores taxas

Municípios – Maiores taxas

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