Dois policiais militares foram afastados, após a divulgação do relatório da Defensoria Pública de São Paulo
Gabriel Ferreira Messias da Silva, 18 anos, morto por policiais militares em novembro de 2024, em São Paulo, não estava armado durante a abordagem policial que resultou em seu assassinato, de acordo com relatório da Defensoria Pública. A versão de que o jovem portava uma arma foi defendida pela Polícia Militar (PM) no boletim de ocorrência (BO). Saiba mais em TVT News.
O BO diz que o policiais militares revidaram quando Gabriel apontou uma arma para eles. No entanto, de acordo com imagens das câmaras corporais acessadas pela Defensoria Pública, Gabriel não portava arma de fogo quando foi baleado. Desde a morte do jovem, a família defendeu que era impossível que Gabriel estivesse portando um revólver.
As imagens das câmeras corporais mostram o jovem baleado e sem arma visível na cena do crime. Com a divulgação do relatório da Defensoria Pública, o Ministério Público afastou temporariamente dois PMs envolvidos na morte de Gabriel.
Entenda a morte do jovem
Gabriel foi morto em 26 de novembro de 2024, na zona Leste de São Paulo. Depois sair de um posto de combustível com amigos, onde reabasteceu sua moto, o jovem foi abordado pela polícia, fugiu e teria caído na esquina das ruas Belém Santos e Colônia Leopoldina, diz o BO.
A versão defendida por policiais, e agora contestada pelas câmaras corporais, é a de que o jovem teria apontado uma arma aos PMs, que se defenderam e atiraram em Gabriel. A morte está sendo investigada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil.