Servidores estão reunidos em frente à Câmara Municipal de São Paulo enquato audiência pública decide sobre o reajuste salarial. Votação está prevista para às 15h.
Servidores municipais de SP, entre eles, professores, estão reunidos em frente à Câmara Municipal de São Paulo, enquanto audiência pública decide sobre o reajuste salarial. Sessão de votação está prevista para às 15h. Saiba mais em TVT News.
Votação vai decidir se greve em SP continua
Desde a manhã desta terça-feira (28) os servidores municipais, estão mobilizados em frente à Câmara Municipal de SP para aguardar a votação do projeto de lei que prevê o reajuste salarial.
Enquanto os trabalhadores querem um reajuste de 12,52%, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) propôs por meio do PL 416/2025, uma reposição salarial de 2,6% para ser paga neste ano e 2,55% em 2026 – índices abaixo da inflação.
A paralisação continua em unidades da saúde, educação, cultura, assistência social, secretarias de habitação, fazenda, verde e meio ambiente, urbanismo e licenciamento, subprefeituras e diversos outros equipamentos públicos.
Na última quarta-feira (23), o funcionalismo ocupou a frente da Câmara para protestar contra o reajuste parcelado. Apesar da resistência da oposição, a base de apoio do prefeito Ricardo Nunes aprovou o projeto em primeira votação.
De acordo com o Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep) durante o protesto, vereadores da base governista ofenderam e caluniaram servidoras e servidores, inclusive com manifestações denunciadas como racistas pelos presentes na galeria da Câmara.
O sindicato ainda argumenta que o direito de greve é garantido pela Constituição Federal (CF/88) e pela Lei Orgânica do Município (LOM).
O funcionalismo denuncia que o PL 416/2025 é um ataque direto aos direitos dos trabalhadores e uma prática antissindical da prefeitura, que ignora o diálogo com as entidades representativas.
