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Glauber Braga protestou contra processo de cassação e conquista 60 dias para apresentar argumentos. Entenda
Após 200 horas em greve de fome e diante de uma crescente mobilização popular, o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) encerrou nesta quinta-feira (17) o protesto iniciado no último dia 9. A decisão veio após um acordo que garantiu ao parlamentar um prazo de 60 dias para apresentar sua defesa no processo que pode levar à cassação de seu mandato. Entenda na TVT News.
O entendimento foi articulado entre o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e o líder do PT na Casa, Lindbergh Farias (PT-RJ). Com isso, o andamento do processo fica suspenso até agosto, já que o recesso parlamentar deve contribuir para a prorrogação do prazo.
“Após este período, as deputadas e os deputados poderão soberanamente decidir sobre o processo”, afirmou Motta pelas redes sociais, sinalizando o compromisso com o devido processo legal e o direito à ampla defesa.
Durante o período da greve, Glauber permaneceu nas dependências da Câmara dos Deputados, ingerindo apenas água, soro e bebidas isotônicas, sempre sob monitoramento médico. O ato chamou atenção não apenas de parlamentares aliados, mas também de diversos movimentos sociais que passaram a pressionar pela suspensão do processo.
Glauber Braga em mobilização
A líder do PSOL na Câmara, Talíria Petrone, destacou a importância da conquista para a defesa do mandato popular. “O objetivo agora é garantir uma saída que preserve a proporcionalidade e o direito à representação popular. Que nosso deputado Glauber siga representando o povo que o elegeu”, afirmou.
Uma coletiva de imprensa foi convocada para esta tarde, na Câmara, onde Glauber Braga deve anunciar oficialmente o fim da greve de fome e apresentar os próximos passos de sua estratégia de defesa.
O caso continua a mobilizar não apenas os bastidores políticos, mas também parte expressiva da opinião pública, que acompanha com atenção os desdobramentos de um processo que, para muitos, tem profundas implicações democráticas.
Com informações da CBN e da Folha de S. Paulo.
