SintraMog Sindicato dos trabalhadores nas Indústrias da Construção e Mobiliário de Mogi das Cruzes e Região
Brasil tem 47 milhões de pessoas à frente de algum negócio, segundo o Monitor Global de Empreendedorismo
A alta na abertura de pequenos negócios marcou os três primeiros meses de 2025 no Brasil, segundo um levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O trimestre somou 1.407.010 de novos CNPJs, sendo que 78% destes são microempreendedores individuais (MEIs). Saiba mais em TVT News.
Em comparação com 2024, houve um crescimento de 35% na abertura de MEIs e de 28% no registro de novas pequenas e micro empresas. As regiões Sudeste, Sul e Nordeste têm a maior abertura acumulada de pequenos negócios: São Paulo (28,6%), Minas Gerais (10,9%) e Rio de Janeiro (7,8%) estão nas primeiras posições.
Entre os setores, se destaca o de Serviços, que representa 63,7% das novas aberturas. Em seguida, Comércio, que representa 20,8% do total, e Indústria da Transformação (7,6%).
Negócios com maior número de registros no primeiro trismestre
- Transporte rodoviário de carga (20.526);
- Atividades de malote e entrega (20.093);
- Cabeleireiros e beleza (18.278);
- Atividades de publicidade (18.139);
- Atividades de ensino (15.937).
Política Nacional de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas
Lançada há um ano, a política garantiu o aumento expressivo de aberturas no primeiro trimestre do ano. Dentre as nove diretrizes para promover o empreendedorismo, estão incentivar iniciativas destinadas a superar a informalidade e a semiformalidade e implementar políticas públicas em favor dos microempreendedores individuais.
A Política Nacional de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas garantiu que o Brasil alcançasse a sexta posição no ranking de países com a maior Taxa de Empreendedores Estabelecidos, ultrapassando Reino Unido, Itália e Estados Unidos, em 2024.
Segundo o Monitor Global de Empreendedorismo (Global Entrepreneurship Monitor – GEM 2024), a taxa de empreendedorismo atingiu o maior nível dos últimos quatro anos: saltou de 31,6% para 33,4%, no ano passado. O levantamento aponta que há 47 milhões de pessoas à frente de algum negócio, formal ou informal, no país.
